Mente CINEmatográfica
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Já estava na hora de eu falar com mais detalhe de algo q já referi em 2 posts... A Mente CINEmatográfica!
Existe a banallíssima memória fotográfica, em que os individuos se gabam que conseguem guardar memórias dentro da sua massa encefálica e catalogá-las como se fossem fotografias. Os tipos da versão 1.1 já vêm equipados com projector de slides!
Eu como sempre me prezei de ser um tipo... digamos diferente com pequenas "pinceladas" de bizarro, fiz uma vez uma analise ao meu subconsciente e cheguei à conclusão que como sou um tipo para a frentex, e como estamos na era digital, não me posso intitular como um individuo de memória fotográfica, mas sim um individuo com imaginação Cinematográfica! Como já sou da release 2.0, já venho equipado com camcorder, optica de zoom com infravermelhos, estúdio de montagem, retroprojector, ecrã de plasma e baldes de pipocas e coca-colas XL para o conforto do espectador! (as poltronas de pele de p... de foca já estão em estudo, para a versão 2.1)
Foi um dom ou defeito que sempre tive, quase desde que me conheço! Por mais insignificante que fosse a situação que eu visse, eu "gravava-a" na minha memória e quando a ía contar parecia que tinha assistido ao Fim do Mundo em sistema Dolby- Surround!
Uma velhota caíu nas escadas rolantes do shopping e esfolou os joelhos?!- Ena, que argumento cinematográfico para mim! Desde o motivo da ida ao shopping aé ao aparecimento dos paramédicos que descobriram que ela tinha uma gravidez utópica ali mesmo, eu contava tudo com detalhes requintados de fazer inveja ao Manoel de Oliveira!
Alguém me disse que não gostava do seu trabalho? nada de especial?! Só se for para vocês, porque eu iria descobrir que o patrão dessa pessoa tinha um off-shore nas ilhas Caimão e que o seu chefe de secção andava a dormir com a rapariga que esfregava as escadas do prédio da tia do homem que ía reabastecer a maquina da água da firma! Pudera, como é que ele podia então gostar do seu emprego perante coisas tão graves!
Um dos meus passatempos preferidos é quando estou nun restaurante, ver nas outras mesas as pessoas e imaginar o que estão a falar, a pensar! É com cada filme!
Eu não fui concebido para a simplicidade, para o óbvio. Tudo na vida tem de ter um segundo sentido. Pode não ser importante para mais ninguém, mas mantém-me a minha mente CINEmatográfica ocupada!
THE END
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